A missão dos jornalistas é “controlar” o Estado para evitar a tirania em tempo de crise
“Tornámo-nos mais uma vez intermediários, veículos, transmissores, estabelecendo uma ligação constante entre o evento e o cidadão; transmitimos as mensagens; Tivemos de denunciar as tentativas de censura prévia e enfrentar as acusações mais graves e furiosas de deslealdade, quando denunciamos medidas ineficientes ou inadequadas”.
Segundo Zarzalejos esta é, precisamente, a missão dos jornalistas: controlar o Estado, porque , “se não for constantemente controlado, o Governo tende sempre para a tirania, e a sua forma democrática não tem varinha mágica para o tornar diferente. Uma imprensa independente é a forma mais poderosa de controlo, sustentando um eleitorado crítico - porque é informado - ao promover a transparência”, reiterou, citando o Duque de Wellington.
“A nossa missão é, precisamente, fazer melhor o nosso trabalho, quando as dificuldades de execução são maiores, quando a pressão para nos resignarmos é mais assustadora, quando a raiva do poder se descontrola e nos ameaça, quando querem dominar a verdade (...)”
“Isto é jornalismo em tempos de catástrofe, o mais valioso, o mais autêntico.”
Leia o artigo original em “Cuadernos de Periodistas”