Como é normal, são diferentes o ênfase posto e a interpretação transmitida sobre o sucedido na sede da ONU, em Nova Iorque. Diário de Notícias, Jornal de Notícias e o jornal i sublinham a vitória do candidato português  -  o primeiro com o título “Por aclamação” (anunciada, aliás, no breve discurso do representante russo Vitaly Churkin) e um editorial do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, “É bom quando ganham os melhores”;  o JN com “Guterres conquista Nações Unidas” e o i com “O mundo a seus pés”. 

O Público escolhe um título em duas palavras muito salientes: “Todos ganhamos”, reservando para a abertura da 2ª pág. a referência indirecta à derrota da candidata de último recurso  - “Uma vitória cristalina”. Entre outros artigos de congratulação por este resultado, incluídos nesta edição, referimos os de Jorge Sampaio, Durão Barroso e Guilherme d’Oliveira Martins. 

Das edições online, sublinhamos a do Expresso, cuja primeira newsletter do dia tem por título “António Guterres, um português no topo do mundo”;  e a do Observador, que abre com “Monge guerreiro. Guterres visto pelo seu biógrafo”, citando passos do livro de António Cunha, intitulado “António Guterres – os Segredos do Poder”, sobre “o homem religioso que conspirou num sótão, criou o guterrismo, não resistiu a traições e vai liderar a ONU”. Algumas horas mais tarde, "Juncker 'extremamente satisfeito' por Guterres".

O Observador recolhe também uma primeira resenha de Imprensa sobre “Guterres nos jornais do mundo”, citando jornais de Espanha, França, Reino Unido, Bulgária, Estados Unidos, Alemanha e Itália. 


As capas dos jornais portugueses  e algumas dos estrangeiros