De acordo com o autor, é por isso -- por se agarrarem ao passado --  que os “media” tradicionais estão a ter problemas na sua digitalização, e em ultrapassar uma situação financeira “simplesmente desastrosa”.

Para Ormaetxea, seria importante que os jornais espanhóis começassem a seguir o exemplo de outras publicações internacionais que, perante a pandemia e a quebra da circulação, apostaram na inovação dos conteúdos multiplataforma. 


O “New York Times”, por exemplo, destacou 40 colaboradores para recolher dados de centenas de publicações e desenhar mapas interactivos.  


Ormaetxea recorda, ainda, a iniciativa do Grupo brasileiro RBS, que  apostou no jornalismo de soluções, fornecendo conselhos, orientações, números e interpretações aos seus leitores.


Da mesma forma, o “Guardian” conquistou 200 mil novos subscritores, graças aos seus “podcasts” e vídeos explicativos. 


Por outro lado, o “El País”, que deveria estar a revolucionar a sua estratégia digital, voltou a nomear, para director-geral, Javier Moreno, que, de acordo com Ormaetxea, pouco fez, no seu primeiro mandato, para quebrar o modelo tradicional do jornalismo.


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