A importância de valorizar a saúde mental dos jornalistas
O jornalismo pode ser uma profissão “stressante”, com riscos para a saúde mental daqueles que a praticam. Isto porque, não poucas vezes, os jornalistas colocam-se em situações perigosas para reportarem sobre a realidade mundial.
Além disso, está a tornar-se difícil assegurar um emprego fixo nos sector dos “media”, o que gera incerteza a nível financeiro.
Este quadro foi agravado pela pandemia, que expôs os jornalistas a situações de contágio, obrigou algumas empresas a entrar em regime de “lay-off”, e colocou em espera as publicações de jornalistas “freelancer”.
Desta forma, a jornalista e especialista em saúde mental, Hannah Storm, considera essencial que a saúde mental dos jornalistas deixe de ser um “tabu” dentro das redacções, e que os editores saibam ajudar os seus colegas, em situações debilitantes.
Para Hannah Storm, o primeiro passo é ensinar os jornalistas a falar sobre saúde mental, utilizando termos correctos, e com empatia. Além disso, é importante que os profissionais reconheçam que há um grande espectro de doenças do foro psicológico que podem afectar os jornalistas (isto porque, por norma, são apenas considerados aquele que estiveram em situações de guerra, e que desenvolveram Stress Pós-Traumático).
Setembro 20
Storm, considera, também, que é importante educar os jornalistas sobre as estratégias que podem utilizar para melhorarem o seu bem-estar psicológico.
A autora afirma, então, que o exercício físico pode ser um mecanismo para lidar com a incerteza, assim como as rotinas bem delineadas. Comunicar, abertamente, com a família e amigos pode, também, ser útil. Ademais, Storm reitera que os jornalistas devem limitar o tempo que dedicam à profissão.
Assim, a autora encoraja a direcção das empresas mediáticas a estarem atentas aos problemas que os seus profissionais enfrentam. Até porque, “ a vulnerabilidade pode ser uma mais-valia, que traz empatia e compreensão (...), pode melhorar a nossa indústria e contribuir para o jornalismo com mais humanidade”.
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