Em decorrência disso, verifica-se a submissão de pessoas e famílias a uma abrangente e duradoura carga de sofrimento psicológico, rejeição social e problemas profissionais, com reflexos financeiros, que podem ameaçar a própria subsistência, em nome de falsas acusações.


Segundo indicou o autor, a persistência desse padrão significaria a manutenção consciente da impunidade ante a destruição de reputações e o desrespeito a premissas básicas do Direito. 


É, então, urgente chamar a atenção do público para tão graves distorções, afirma o autor.  “Pois é este que, deixando de agir como um aldeão da Idade Média ante a tortura em praça pública,(...) quem pode exigir dos ‘media’ uma cobertura mais serena e equilibrada, que respeite a presunção da inocência, trate o leitor/espectador como adulto e, efectivamente dê voz ao ‘outro lado’, deixando à Justiça a incumbência de, se for o caso, condenar”.


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