Contudo, ressalva o autor, este último elemento levanta o problema de responsabilidade comunicativa.


Posto isto, afirma Ferreira,  é fundamental diferenciar o interesse “público” --  que abrange temas que afectam a uma colectividade --  e o  interesse “do” público -- associado a impulsos negativos como, por exemplo, curiosidade mórbida ou sexual em relação a um facto da esfera privada.


Neste sentido, é importante recordar que qualquer acontecimento abordado pelos “media” traça um modelo a seguir pela sua audiência. Por isso mesmo, diz o autor, os casos de violência devem ser devidamente contextualizados, para que o seu impacto seja positivo.


Ferreira incentiva, assim, todos os jornalistas a reflectirem quanto à sua responsabilidade pública, de forma a que os “media” continuem a prosperar no século XXI.


Leia o artigo original em “Observatório de Imprensa”

 

Imagem recolhida em “Bright Side”