Connosco
A importância das “newsletters” no jornalismo local
Os jornais metropolitanos já não podem limitar-se a narrar os factos, devendo tornar-se atractivos para o público, e abordando temas disruptivos, concluíram os participantes da conferência “The Digital Transformation of The Metro Daily,” que juntou vários especialistas em “media” e editores de jornais.Neste contexto, alguns dos participantes consideraram que a conquista de audiências pode, também, ser conseguida através da aposta em novos formatos. Aliás, para Michele Matassa Flores, do “Seattle Times”, uma das melhores ferramentas para interagir com o público é a “newsletter”.“Acho que as ‘newsletters’ nos permitem alcançar todo o tipo de comunidades, mesmo aquelas que não conseguem pagar uma subscrição”, disse Flores. Além disso, este tipo de produtos promove o “feedback” do público, permitindo que os jornais se adaptem aos seus interesses.“Tornou-se claro que os nossos subscritores mais jovens querem ser informados sobre os movimentos de justiça social. Por isso, queremos passar a dar voz a comunidades com pouca representação, e responsabilizar-nos por qualquer falha na nossa cobertura jornalística”, acrescentou Flores.Também Mizell Stewart III, do Grupo Gannett, falou sobre a importância de reconhecer erros jornalísticos, de forma a combater narrativas falsas, e a aumentar os níveis de percepção de confiança nos jornais metropolitanos, regionais e locais.
Maio 22
Os participantes consideraram que o compromisso com a verdade é, também, essencial a nível financeiro, já que pode incentivar os cidadãos a subscreverem serviços noticiosos.
Com este voto de confiança por parte do público, os jornais locais e regionais poderão, mais tarde, investir em novas ferramentas digitais, e deixar de depender do papel, que passou a ser um formato pouco aconselhável, devido aos elevados custos de produção.
Com este voto de confiança por parte do público, os jornais locais e regionais poderão, mais tarde, investir em novas ferramentas digitais, e deixar de depender do papel, que passou a ser um formato pouco aconselhável, devido aos elevados custos de produção.
