Ainda assim, o autor considera que, nestes casos, os jornalistas devem estar, ainda, mais atentos, dispensando mais tempo à análise de critérios de reportagem e de publicação. 


No caso de uma reportagem sobre suicídio, por exemplo, o assunto não deve ser tratado como um tabu, considerou o autor.


Isto porque o suicídio é algo real, que existe, que tem explicações e que não pode ser ignorado. Como tal, o cidadão tem o direito de saber. 


Contudo, há saber que gerir, com prudência,  a divulgação de fotografias, evitar repetições, sensacionalismo. Da mesma forma, é importante escapar à tentação de recorrer a testemunhos mal fundamentados.


Do mesmo modo, os peritos em saúde mental devem ser ouvidos, para que as reportagens contenham linguagem adequada e para evitar conclusões precipitadas. 


Entre outras questões, as associações para a prevenção do suicídio aconselham " evitar a divulgação de métodos, localização, não exagerar e a ter em conta as famílias".


Leia o texto original em Cuadernos de Periodistas”