A Folha foi pioneira na revolução digital na Imprensa do Brasil, tendo acabado por adoptar um sistema misto, que consente o acesso a 20 artigos grátis por mês (à semelhança do Washington Post), sendo, a partir daí, necessário recorrer à assinatura. 

"Fazer bom jornalismo custa dinheiro", frisou Sérgio Dávila, e é precisamente para "manter a saúde financeira da redacção" que a Folha recorre a esse mecanismo de pay-wall, actualmente com cerca de 130 mil subscritores fidelizados.

 

Segundo o artigo do DN – Media, que aqui citamos, há um preocupante declínio no número de leitores:

“A circulação digital da Folha de S. Paulo atingiu, entre Janeiro e Julho deste ano, uma média mensal de 4,254 milhões, menos 348 mil do que no ano transacto. Quanto à edição em papel, a publicação vendeu, neste ano, uma média de 5,045 milhões de cópias por mês, entre Janeiro e Julho, enquanto no ano passado, no mesmo período, chegou aos 5,941 milhões.” 

“Nos próximos anos, o objectivo é diversificar as fontes de receita e melhorar a oferta de informação em smartphones, que já superam os computadores como principal fonte de acesso a conteúdos digitais. Nas redes sociais, onde o jornal brasileiro também é líder em número de seguidores - só no Facebook ultrapassa os 5,6 milhões de fãs, mais 700 mil do que o seu rival directo O Globo -, a intenção é ser cada vez mais interactivo.” 

Mais informação no DN – Media online