De acordo com o “Laboratorio de Periodismo”, a “newsmagazine” “The Economist” foi uma das primeiras a apostar neste novo formato, transformando a sua capa de 21 Setembro, que explorava o mundo das finanças descentralizadas, num Non-Fungible Token.


Assim, pelo preço de 420 dólares, um dos consumidores da “Economist” passou a poder ditar o futuro da primeira página daquela edição (que continua disponível para partilhas ‘online’).


A “Playboy” foi outra das publicações que já apostou neste novo modelo de negócio, ao transformar 11.953 “coelhinhas 3D” em NFTs. Estas "coelhinhas 3D”, explicou Jamal Dauda, vice-presidente de ‘marketing’ da Playboy Enterprises, foram inspiradas na iconografia, herança e tradição da revista.


Neste caso, os NFTs assumem-se como uma espécie de "souvenir”, pelo que, em princípio, os seus titulares deverão optar por não os partilhar com terceiros nas plataformas digitais.


O mesmo aconteceu no “New York Times” que, em Março, vendeu uma das suas colunas de opinião por 500 euros. À semelhança, da “Economist”, o “NYT” doou este montante a uma instituição de caridade social.


Já a revista “Fortune” foi a que mais lucrou com o negócio dos NFTs, ao ter vendido uma edição limitada da sua publicação (que continua ‘online’) por 1,3 milhões de dólares.