Os jovens, com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos, são duas vezes mais susceptíveis de acreditar em notícias falsas sobre a pandemia, concluiu um estudo desenvolvido nos Estados Unidos
Em causa estará a partilha de desinformação nas aplicações de mensagens instantâneas, como o Messenger e o Whatsapp, a falta de literacia mediática, e a utilização das redes sociais.
Em declarações ao jornal “Público”, um dos investigadores do estudo, Mathew Baum, revelou que “foi surpreendente concluir que os cidadãos mais jovens eram os mais propensos a acreditar em desinformação”, já que “outros estudos mostram evidências de que os mais velhos têm maior probabilidade de acreditar em ‘fake news’ sobre polícia e saúde.”
A equipa de Baum acredita, igualmente, que os resultados não são exclusivos dos Estados Unidos. “A desinformação é um problema global e está longe de ser exclusiva dos EUA”, sublinhou o académico. “Existem muitos casos documentados de histórias de desinformação [sobre covid-19] que se tornaram virais em outros países e regiões.”
Setembro 20
Baum admite, no entanto, que o problema pode ser mais agudo naquele país. “Sabemos que o público norte-americano está mais polarizado politicamente (...) e a polarização partidária é um combustível para desinformação e percepções erradas.”
O estudo concluiu, ainda, que os cidadãos que acreditam em “ teorias da conspiração” estão mais cépticos sobre uma possível vacina e tendem as desrespeitar a recomendação de uso de máscara em locais públicos.
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