Nesta linha do “faça você mesmo”, a Columbia Journalism Review abre com um artigo sobre “O equipamento de que precisa para começar o seu próprio podcast”. A jornalista Carlett Spike, a quem pertence a frase acima citada, faz uma espécie de visita guiada ao material disponível no mercado norte-americano, sugerindo microfones, gravadores digitais, auscultadores e programas de gravação e edição de som.

Na Global Investigative Journalism Network, o jornalista australiano Ivo Burum, especializado no que se chama agora Mojo (Mobile Journalism), ensina a fazer boas gravações de áudio com um smartphone. Tem todas as “dicas” que podem ser úteis, desde o principiante ao profissional, sobre o que pode correr mal numa gravação áudio no meio da rua, por exemplo, e o que se deve fazer para conseguir um bom resultado. 

O NiemanLab apresenta as últimas notícias, sobre esta matéria, vindas do universo da Apple, inclui o link para Hot Pod, uma newsletter semanal sobre podcasts, e acrescenta um artigo em que Joshua Benton explica, em subtítulo, que “a Apple, como o Google, está a usar a sua posição no mercado dos navegadores para tentar controlar elementos do mercado da publicidade”. 

Finalmente, Poynter.org destaca uma reportagem com o título provocante de  -  “Acha que o seu trabalho de jornalista é difícil? Experimente fazer um podcast a partir da prisão”... 

O trabalho de Benjamin Mullin descreve o ambiente na prisão estadual de San Quentin, onde dois presos, Earlonne Woods e Antwan Williams, mantêm vivo  - com o apoio externo de Nigel Poor, uma activista que acrescenta este trabalho de voluntariado à sua vocação original em artes visuais -  o podcast Ear Hustle. A mensagem que ela deseja fazer passar é que nem mesmo a prisão apaga totalmente a capacidade de um detido para realizar trabalho profissional.


A informação na CJR, na GIJN, no NiemanLab e em Poynter.org.