Segundo o estudo, elaborado pelo Internet Interdisciplinary Institute (IN3) da UOC, os jovens costumam designá-los como spammers, porque abusam do reenvio de toda a espécie de conteúdos. Mas uma das autoras do trabalho, Andrea Rosales, corrige esta percepção: 

“Por vezes, os nossos amigos ou outras pessoas próximas mandam-nos conteúdos de terceiros, e não os recebemos do mesmo modo. O facto é que consideramos tudo aquilo que não nos interessa como spam.” (...) 

Outra ideia corrente é de que os mais velhos partilham falsas notícias com mais frequência do que os jovens. Mas Andrea Rosales acrescenta: 

“Não é que sejam mais propensos a ‘viralizar’ notícias falsas por serem mais velhos, mas porque chegaram ao mundo das tecnologias de informação e comunicação depois dos outros e, naturalmente, precisam de tempo para se familiarizarem e ganharem competência digital.” 

“O que fazem com maior frequência do que outros grupos é escrever melhor: redigem com correcção ortográfica e gramatical, respeitando os sinais de pontuação e, de modo geral, o idioma utilizado.” (...)

 

O artigo aqui citado, na íntegra em Media-tics.