Web Summit: o futuro das novas tecnologias previsto pelo Facebook

Segundo a notícia da M&P, que aqui citamos, a empresa deseja contribuir para o acesso à conectividade digital dos 7,3 mil milhões de pessoas que continuam a não estar ligadas à Internet. Anota, significativamente, que em qualquer grande cidade “qualquer um de nós pode, a qualquer instante, ser um HD video broadcaster”. O projecto do Facebook é “implementar soluções que impactem quem vive em zonas suburbanas e rurais sem acesso à Internet”, estando já “a testar soluções que levem rede por via aérea a zonas mais remotas, tanto com satélites como com drones movidos a energia solar”, como o que é denominado Black Bone.
Na área da “inteligência artificial”, Mike Schroepfer deu exemplos como o da colocação de fotografias nas redes sociais, em que “aparece a indicação de que é uma pessoa que aparece na imagem e que pode ser identificada”, antecipando que, “no futuro, estes sistemas serão mais apurados e a app ou máquina conseguirá perceber quem é a pessoa em questão”. “A inteligência artificial pode ser usada na criatividade e para coisas novas”, como disse, chamando a atenção para a rapidez com que, neste terreno, se desenvolvem mudanças radicais.
Em terceiro lugar, Mike Schoepfer confessou que “a realidade virtual tem aplicações que eu nunca imaginaria”, exemplificando com um sistema desenvolvido em São Paulo em que, com óculos de realidade virtual que simulam o movimento das pernas, graças ao estímulo mental dos doentes, estes pacientes conseguiram recuperar de uma forma mais rápida que com a fisioterapia”. No campo das redes sociais, iremos entrar na era do “social VR” em que será possível interagir com avatares de pessoas reais. “Estamos a falar da possibilidade de ligar pessoas que estão a milhares de quilómetros através da tecnologias”.