Violência contra jornalistas acentua-se nas Filipinas
As Filipinas continuam a ser um dos países mais perigosos para o exercício do jornalismo, onde os profissionais dos “media” são mortos por publicarem reportagens sobre corrupção, ou outros temas relacionados com a acção do governo.
Recentemente, o jornalista Virgil Maganes, de 62 anos, foi assassinado junto à sua residência, depois de ter sobrevivido a uma outra tentativa de homicídio.
Registaram-se, assim, 18 assassinatos de profissionais dos “media”, desde a eleição, em 2016, do Presidente Rodrigo Duterte.
De acordo com a União Nacional de Jornalistas Filipinos ( NUJP, na sigla inglesa), estes actos de violência demonstram que a liberdade de imprensa no país continua a ser violada.
Segundo relatórios publicados pelo Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ), as Filipinas ilibam a maioria dos crimes cometidos contra repórteres e outros colaboradores da comunicação social.
Novembro 20
Da mesma forma, os Repórteres sem Fronteiras (RSF) alertam para o facto de o governo filipino ter implementado vários mecanismos para silenciar a imprensa independente.
Além disso, os jornalistas são, frequentemente, alvo de assédio “online”.
As filipinas encontram-se em 143º lugar no Índice de Liberdade de Imprensa dos RSF, que avalia um total de 180 países.
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