Foram também distinguidos o Professor Francesc de Carreras, com o Prémio Mariano de Cavia, pelo artigo “Populismo contra a Democracia”, publicado no El País, e o fotojornalista Juan Manuel Serrano Becerra, pela fotografía “85 não é nada”, publicada no ABC de Sevilha, sobre a continuidade da Coroa.

 

Num breve discurso de agradecimento, Victoria Prego mencionou os vários meios de comunicação incluídos no Grupo Vocento (detentor do ABC) e alguns dos nomes de profissionais “que estão na minha memória e fazem parte de um ramo importante da minha biografia; isto porque o meu pai, Adolfo Prego, jornalista e dramaturgo, crítico de teatro no ABC, dedicou muitos anos da sua vida a trabalhar nesta Casa”.

 

"Tenho de acrescentar que pertenço a uma geração privilegiada de jornalistas, que exerceu a sua profissão mesmo no centro do período mais brilhante e mais honroso da História contemporânea da Espanha. Éramos jovens, fortes, e sabíamos que o futuro nos pertencia. Assim, assistimos à desaparição do franquismo e presenciámos, e descrevemos, o nascimento da democracia; vivemos em directo, e relatámos, a reconciliação das duas Espanhas, unidas finalmente numa única quando assistimos, em Julho de 1977, à sessão solene de abertura das primeiras Cortes democráticas." (…)

Victoria Prego sublinhou também, neste processo da ransição, a conquista que representou o reconhecimento legal da igualdade de direitos entre homens e mulheres.

E agradeceu, a concluir, o facto de, finalmente, ser distinguida “por ter feito aquilo que nunca seria capaz de deixar de fazer: jornalismo; só jornalismo.”

 

 

A notícia no site da APM, com a qual o CPI mantém um acordo de parceria