Segundo o Jornal de Negócios online, “apesar de continuar cotada, a Yahoo irá alterar o nome, sendo a nova designação anunciada numa data futura. A empresa, que falhou em manter os seus principais negócios independentes, apresentará também um plano estratégico para os activos que continuará a deter. E irá vender separadamente alguns direitos de propriedade intelectual”.  

“O grupo Yahoo mudou o mundo e vai continuar a fazê-lo através da sua união com a Verizon e a AOL”, indicou a directora-geral da Yahoo, Marissa Mayer, em comunicado. O destino de Mayer ainda não é conhecido. No domingo, o jornal The New York Times avançou que Mayer deverá deixar o grupo quando o negócio estiver concluído, em 2017. 

A Yahoo apresentou recentemente um prejuízo de 537 milhões de dólares (489 milhões de euros) no primeiro semestre, montante que compara com o lucro de 2,9 milhões de dólares (2,6 milhões de euros) obtido em igual período do ano passado.

A Yahoo atravessa uma longa crise há vários anos, levando a uma forte desvalorização do seu valor de mercado, que chegou a superar os 125 mil milhões de dólares (114 mil milhões de euros). 

Isto explica o valor pago pela Verizon nesta operação, que, segundo o DN – Media, “é uma pequena fração daquilo que a Yahoo já valeu: Marissa Mayer, a actual CEO da Yahoo, fora contratada há quatro anos à Google, numa tentativa - frustrada - de ressuscitar a empresa, cujo motor de busca é o terceiro mais utilizado, atrás da Google e do Bing.”