Em Espanha, como explica o diário El País numa reportagem que identifica estas plataformas, a pioneira foi Medici.tv. Nasceu em França em 2008 e teve de abrir caminho numa indústria praticamente desconhecida, mas “reune agora 350 mil utentes de 186 países, que pagam 14,90 euros por mês para acederem a 2.500 espectáculos e 200 directos por ano”.

 

Também em França, a Opsis TV apresenta várias dezenas de peças de teatro e eventos em directo, por 5,99 euros mensais, ou 59 euros por ano. Quase todas oferecem algum desconto por um plano anual, ao contrário da Netflix ou das plataformas de streaming para o grande público.

No Reino Unido estão a Marquee, nascida no ano findo, e o Digital Theatre, cujo nome basta para revelar o objectivo. A Marquee pode ser também vista no Canadá e nos Estados Unidos  - que já têm, pelo menos, a Broadway HD, com uma selecção de musicais, e a Cennarium.

 

Em Espanha, apareceu no ano passado PlayTheatres, com um catálogo de 70 obras, a oito euros por mês. Outra plataforma espanhola é AllTheater, que permite ver uma obra por três euros, aceder a directos, visionar obras em 360 graus e ter alguns conteúdos gratuitos.

 

E falta falar do projecto do Centro de Documentação Teatral do Ministério da Cultura, uma biblioteca digital que permitirá ver de graça, a partir de 1 de Fevereiro, até cerca de 1.5000 gravações de espectáculos estreados em Espanha desde finais dos anos 60 do século findo. O CDT tem mais de dez mil gravações deste tipo.

 

O artigo aqui citado, na íntegra em Media-tics