Vaga de detenções de jornalistas no Egipto

Os protestos devem-se ao facto de os principais prestadores de serviços de internet no Egipto terem começado a restringir o acesso aos media internacionais, como por exemplo a BBC.
O director do IPI, Ravi R. Prasad, afirmou que as detenções foram mais um sinal da atitude repressiva do regime em relação aos media – "O Egipto é já uma das maiores prisões de jornalistas do mundo".
A activista defensora dos direitos humanos e jornalista, Esraa Abdel Fattah, foi conduzida para um local desconhecido e torturada, depois de ter sido detida no seu carro. Fattah foi condenada a 15 dias de prisão por "participar num grupo terrorista", "espalhar notícias falsas" e "abusar dos meios de comunicação social".
Mustafa Al-Khateeb, jornalista da Associated Press no Cairo, foi, também, preso, recentemente e condenado.
O Egipto ocupa o 163º lugar entre 180 países no Índice Mundial de Liberdade de Imprensa de 2019 da RSF.
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