Unesco confirma aumento dos homicídios de jornalistas
O Dia Internacional para Acabar com a Impunidade dos Crimes Contra os Jornalistas foi assinalado a 2 de Novembro, data foi estabelecida pela ONU desde 2013, em homenagem aos jornalistas franceses Claude Verlon e Ghislaine Dupont, que tinham sido assassinados no Mali nessa data.
Até 2015 a maioria dos assassinatos de jornalistas tinha ocorrido em regiões de conflito. A partir de 2016, contudo, a situação alterou-se. Nos últimos dois anos, 55% das mortes ocorreram fora de regiões de conflito.
O relatório refere que “essa tendência reflecte a natureza mutante da violência contra jornalistas, silenciados por reportar sobre questões de corrupção, crime e política”
O país com o maior registo de homicídios de jornalistas foi a Síria, que se encontra em guerra civil desde 2011.
O México foi o segundo país com mais assassinatos de jornalistas.
Desta forma, para chamar a atenção do público para a violência exercida contra os profissionais, a organização lançou, a 31 de Outubro, a campanha #KeepTruthAlive, um site que exibe um mapa com informações sobre cada caso condenado publicamente pela Unesco desde 1993.
Mais informações em Knight Center.