Lançado no início de Fevereiro, o LeLive prometia revolucionar as plataformas de “streaming”, com sete horas de programação diária ao vivo, dirigida ao público mais jovem. A estreia do serviço foi bem sucedida, com mais de 10 mil utilizadores a aderirem à plataforma, mas, desde então, o LeLive tem vindo a registar fracasso atrás de fracasso.
A plataforma “revolucionária” foi atormentada por problemas técnicos e os utilizadores do Twitter têm sido implacáveis a criticar os apresentadores dos conteúdos do LeLive, acusando-os de utilizarem discursos preconceituosos e racistas. A controvérsia fez com que a conta oficial fosse encerrada na Amazon, no Youtube Live e no Molotov.tv.
A controvérsia teve um impacto fatal nas audiências, com os programas ao vivo a atraírem, apenas, poucas centenas de espectadores. Dia após dia, os números, já muito baixos, continuaram a cair, até porque se verifica pouco empenho por parte da equipa de entretenimento.
Março 20
Assim, o LeLive tem tido dificuldade em implementar novos conteúdos. Os programas de fim-de-semana deixaram de ser transmitidos, e as sete horas de programação diária foram reduzidas a cinco. Dos 17 formatos originalmente anunciados, pelo menos cinco nunca chegaram ao ser emitidos.
Alguns especialistas em “media” apontam a falta de humildade e de vocação da equipa como o principal factor de insucesso. Um porta-voz da Webedia, o principal accionista do LeLive considerou, mesmo, que, o “projeto é dirigido por pessoas que não sabem nada sobre ele, que só querem ganhar dinheiro, que não têm nenhuma paixão. (...) O problema é que não existe uma verdadeira direcção artística”.
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