Além disso, e tendo em conta que o espaço aéreo bielorrusso “deixou de ser seguro para a aviação civil e comercial europeia”, vincou, os governantes apelaram às companhias europeias para não sobrevoarem o espaço aéreo daquele país e, por outro lado, “interditar à companhia aérea bielorrussa o sobrevoo de espaço aéreo europeu”.


Por sua vez, o Alto Representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, ressalvou que “nada foi decidido”, embora já tenham sido feitas “algumas considerações” pelos Estados-membros.


“Precisamos de algum tempo mais, não muito, mas temos de adaptar o quadro jurídico legal para proceder a aplicação de sanções económicas e sectoriais”, completou.


Recorde-se que a Bielorrússia foi acusada de ter desviado um avião da companhia aérea irlandesa Ryanair para Minsk (Bielorrússia), a fim de deter o jornalista bielorrusso Roman Protasevich.


Várias instituições e países condenaram a acção das autoridades bielorrussas. A título de exemplo, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, afirmou que todos os aliados condenam veementemente o desvio do avião na Bielorrússia, acrescentando que se trata de um acto “inaceitável” e que “terá consequências”.


“Isto é totalmente inaceitável. Várias organizações impuseram sanções. E bem. Porque se trata de um episódio que terá consequências”, explicou o secretário-geral, acrescentando que a NATO já pediu uma investigação sobre este incidente.