A rede social Twitter vai passar a adicionar contexto aos tópicos que se encontram nas “tendências”, como forma de combater a desinformação sobre as eleições presidenciais norte-americanas.
"Muitas das narrativas de desinformação que vemos no Twitter são divulgadas por pessoas que não concordam necessariamente com ela - estão, simplesmente, a comentar uma tendência, e portanto amplificam-na", disse Cindy Otis, vice-presidente de análise do Grupo Alethea, que conduz investigações de desinformação.
O Twitter disponibiliza “tendências” para que os seus utilizadores saibam quais são os tópicos mais debatidos na rede social. Contudo, esta ferramenta tem facilitado a disseminação de “fake news” e de “teorias da conspiração”.
Em Fevereiro, por exemplo, uma equipa de informáticos russos utilizou as “tendências” para partilhar uma história falsa sobre os colaboradores de Hillary Clinton. Além disso, uma associação anti-semita disseminou, em Julho, uma campanha intitulada #JewishPrevilege (privilégio judaico, em português).
Setembro 20
Contudo, alguns activistas dos “media”, mais familiarizados com o funcionamento da rede social, consideram que esta medida fica aquém do desejado.
De acordo com estes especialistas, a única forma de evitar este tipo de campanhas seria abolir as “tendências”. Até porque a maioria dos “hackers” sabe contornar os algoritmos da rede social, e conseguiria, facilmente, continuar a propagar artigos de desinformação.
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