A rede social Twitter vai passar a adicionar contexto aos tópicos que se encontram nas “tendências”, como forma de combater a desinformação sobre as eleições presidenciais norte-americanas.
"Muitas das narrativas de desinformação que vemos no Twitter são divulgadas por pessoas que não concordam necessariamente com ela - estão, simplesmente, a comentar uma tendência, e portanto amplificam-na", disse Cindy Otis, vice-presidente de análise do Grupo Alethea, que conduz investigações de desinformação.
O Twitter disponibiliza “tendências” para que os seus utilizadores saibam quais são os tópicos mais debatidos na rede social. Contudo, esta ferramenta tem facilitado a disseminação de “fake news” e de “teorias da conspiração”.
Em Fevereiro, por exemplo, uma equipa de informáticos russos utilizou as “tendências” para partilhar uma história falsa sobre os colaboradores de Hillary Clinton. Além disso, uma associação anti-semita disseminou, em Julho, uma campanha intitulada #JewishPrevilege (privilégio judaico, em português).
Setembro 20
Contudo, alguns activistas dos “media”, mais familiarizados com o funcionamento da rede social, consideram que esta medida fica aquém do desejado.
De acordo com estes especialistas, a única forma de evitar este tipo de campanhas seria abolir as “tendências”. Até porque a maioria dos “hackers” sabe contornar os algoritmos da rede social, e conseguiria, facilmente, continuar a propagar artigos de desinformação.
No Reino Unido, o aparecimento de um novo jornal chamado “The Light” tem gerado acesa controvérsia. A polémica envolta neste novo jornal é agora analisada num artigo publicado no Columbia...
Nas semanas que se seguiram a 7 de outubro, quando o Hamas atacou civis israelitas, e durante os bombardeamentos à Faixa de Gaza que se seguiram, as pessoas nas redes sociais queixaram-se de que as...
Poder-se-ia pensar que a função dos jornalistas é contar o que está a acontecer ou o que aconteceu e não sobre o futuro, mas tal não é verdade. Num artigo publicado nos “Cuadernos de...
Num artigo publicado no Pressgazette, Charlotte Tobitt aborda a mudança da Meta (proprietária do Facebook) em relação às notícias e a possibilidade de os editores lucrarem através de...
Uma caraterística menos conhecida da aplicação Google News é a capacidade de mostrar cópias digitais de revistas, mas a empresa vai retirar esta opção em dezembro. A informação foi...
A guerra entre Israel e Gaza tem afectado gravemente os jornalistas desde o dia 7 de outubro. A Comissão de Protecção de Jornalistas (CPJ) está a investigar todos os relatos sobre profissionais...
A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) expressa grande preocupação com a segurança dos jornalistas durante o conflito entre o Hamas e Israel na Faixa de Gaza. A FIJ mantém...
A guerra entre Israel e o Hamas tem verificado condições perfeitas para a proliferação de desinformação online, com as redes sociais repletas de vídeos e imagens fora de contexto, que os...
A reportagem sobre violência armada afecta todos os jornalistas e há muitas pressões específicas sobre os profissionais que cobrem tiroteios em massa e a violência quotidiana que envolve arma,...