No seu comunicado, a Altice afirma  que “iniciou interlocuções exploratórias” com a Prisa tendentes “à potencial aquisição” da Media Capital, sem referir em que ponto se encontram as conversações em curso. 

Mas, segundo o Expresso, que aqui citamos, “as negociações encontram-se já em fase bastante avançada, existindo mesmo um compromisso em relação ao valor do negócio  – que deverá ficar abaixo dos 450 milhões de euros inicialmente pedidos pela Prisa”. 

Foram as dificuldades financeiras da Prisa que a levaram a tentar, no final de 2016, resolver os seus problemas com a venda da participação de 75% que tem na editora Sevillana, mas as propostas que recebeu eram demasiado baixas. Como conta ainda o Expresso, “na semana em que foi conhecido que a venda da Santillana fracassara, surgiram as primeiras notícias sobre a possível alienação da Media Capital”. 

O jornal espanhol El Confidencial anunciou que “a administração da Prisa, pressionada pelos acionistas, mandatara o banco Morgan Stanley para encontrar compradores para a Media Capital, avaliando a empresa entre os 400 e os 450 milhões de euros. Na semana seguinte foi a vez de a Bloomberg dar conta do interesse da Altice em avançar para a compra da dona da TVI. Informações que levaram mesmo a CMVM a pedir esclarecimentos à Media Capital e à Altice”. 

O Expresso desenvolve ainda, citando uma entrevista de 2016 com Miguel Almeida, CEO da NOS, os vários cenários possíveis e suas consequências em termos da legislação sobre as normas da concorrência e o acesso universal aos canais de televisão referidos.

 

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