O governo norte-americano criticou, recentemente, os ataques à imprensa registados na Tunísia, e instou Tunes a adoptar um “ modelo de democracia e transparência”, informou o jornal “Monde”.
Conforme apontou a mesma fonte noticiosa, as críticas surgiram após as autoridades tunisinas terem condicionado o funcionamento do Zitouna, um canal de televisão privado.
“Estamos preocupados e decepcionados com as informações recentes vindas da Tunísia sobre ataques à liberdade de imprensa e de expressão", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price.
Perante este cenário, Price apelou ao governo tunisino que mantivesse o seu compromisso para com o “respeito dos Direitos Humanos, conforme estabelecido na Constituição”.
“Também exortamos o Presidente tunisino e a nova primeira-ministra a responderem aos apelos dos cidadãos, e assegurarem o regresso a um processo democrático transparente envolvendo a sociedade civil e vozes políticas plurais” , acrescentou Ned Price.
Recorde-se que, nos últimos meses, a Tunísia tem vivido num clima de instabilidade política.
Tudo começou com a demissão, a 25 de Julho, do ex-primeiro-ministro, Hichem Mechichi, pelo chefe de Estado, Kais Saied, que também suspendeu o Parlamento e assumiu o poder judicial, a pretexto de “salvar a paz social”.
Outubro 21
Entretanto, a 29 Setembro, Saied nomeou a universitária Najla Bouden para o cargo de primeira-ministra. Bouden, que se tornou na primeira mulher tunisina a assumir aquele cargo, anunciou, recentemente, a formação do novo governo.
Ainda assim, continuam a vigorar “regras excepcionais”, caracterizadas pela suspensão de diversas garantias constitucionais.
A Tunísia encontra-se em 73º lugar no Índice de Liberdade de Imprensa dos Repórteres sem Fronteiras, entre 180 países.
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