Segundo informações da própria EFE, agentes do Sebin – Servicio Bolivariano de Inteligencia Nacional  apresentaram-se nos escritórios da agência noticiosa em Caracas, detendo Gonzalo Loeda e a jornalista colombiana Maurén Vargas e informando que Leonardo Muñoz fora detido pela DGCIM – Dirección General de Contrainteligencia Militar

Os jornalistas foram conduzidos ao hotel para recolherem os seus pertences e levados então para serem interrogados. O fotojornalista Leonardo Muñoz era dado como desaparecido desde que fora fazer a cobertura das manifestações no bairro de Petare e tinha ficado sem contacto com a agência. 

A directora da EFE em Caracas, Nélide Fernández, seguiu, acompanhada de um advogado, Gonzalo Loeda e Maurén Vargas, para clarificar a situação perante as autoridades venezuelanas e obter a sua libertação o mais depressa possível. 

Segundo o diário espanhol ABC, as autoridades mencionaram como motivo das detenções “irregularidades de registo”. Aparentemente, as alegadas irregularidades foram ultrapassadas e os jornalistas autorizados a prosseguir o seu trabalho.

Este episódio vem acentuar, contudo, o clima de tensão que se vive na Venezuela, no dia em que o Parlamento Europeu reconheceu por larga maioria a presidência de Juan Guaidó.

 

Mais informação no ABC,  El País  e na Asociación de la Prensa de Madrid