The Washington Post cresce 50% no digital

Segundo a nota dirigida aos trabalhadores, e assinada por Paul Ryan, o ano foi realmente “excepcional”, tendo o Washington Post ultrapassado os seus concorrentes naturais e os maiores sites da Internet. O número de visitantes únicos mensais ultrapassou os 100 milhões só nos EUA, além de mais 30 milhões no resto do mundo, o que significa um aumento de quase 50% em relação ao ano de 2015.
As receitas pelas assinaturas digitais duplicaram no mesmo período, com um aumento de 75% do número de novos assinantes.
Enquanto outros media tradicionais estão a reduzir os seus efectivos, a redacção do Post vai reforçar a unidade de investigação e as que trabalham nas notificações e newsletters; vai também ampliar as secções de vídeo, notícias de última hora e podcasts.
Segundo o director, Marty Baron, também em declarações ao Poynter.org, as edições impressas vão sobreviver “pelo menos cinco anos”, embora reconhecendo que o futuro está no digital e na sua projecção como grande meio internacional.
Marty Baron afirma que a difusão de notícias falsas se tornou um problema sério, sendo necessário fazer a “alfabetização dos leitores” para a combater. Quando provenientes dos próprios políticos, a missão do jornal será noticiá-las mas, também, apontar rigorosamente em que pontos são incorrectas:
“Temos duas pessoas a trabalhar como revisores de dados. E posso dizer que nunca estiveram mais ocupadas do que agora.”
Mais informação em Media-tics e em Poynter.org