A notícia, primeiramente divulgada pelo Financial Times, não foi ainda formalmente confirmada, tendo uma porta-voz da Dow Jones, a empresa que detém o WSJ, declarado apenas que o jornal “está sempre a examinar o equilíbrio entre o impresso e o digital, num tempo em que verificamos uma subida acentuada da procura do digital, por parte dos consumidores”. 

O diário francês Le Figaro afirma em título que o WSJ “abandona” a edição impressa europeia, enquanto The New York Times descreve apenas uma “grande redução” da mesma, citando uma das fontes consultadas, que permanece anónima. Esta redução significaria, por exemplo, cortar nas cópias grátis, como as distribuídas nos hotéis. Na Ásia vai manter-se a edição feita em Tóquio, mas reduzindo as outras na mesma região. 

Quanto ao “efeito Trump”, que favorece o regresso à Imprensa de referência, entre muitos leitores em todo o mundo, está, segundo Le Figaro, a beneficiar também The Wall Street Journal, “cujos artigos são menos virulentos, em relação a Donald Trump, do que os do New York Times ou do Washington Post”. 

Segundo The New York Times, isto tornou-se mesmo causa de “críticas, dentro e fora da redacção do WSJ, pela sua cobertura da Casa Branca, que alguns consideram demasiado deferente em relação ao Presidente”. 


Mais informação em Le Figaro e The New York Times