“The Guardian” quer dois milhões de assinantes
“Há três anos, The Guardian enfrentava graves desafios financeiros” - afirmam na referida mensagem. “Os nossos prejuízos de exploração chegaram a ser projectados para mais de 80 milhões de libras num ano, as nossas receitas do impresso estavam em declínio estrutural, os nossos negócios internacionais cresciam mas não davam lucro, e as receitas da publicidade digital começaram a ir para as plataformas tecnológicas a um ritmo cada vez mais rápido.” (...)
Em Janeiro de 2016 foi lançada a nova estratégia relacional, para uma maior aproximação aos leitores, um aumento de contribuição da sua parte e mudanças na publicidade, organização e finanças.
Os custos foram reduzidos em 20%, durante esses três anos, um período em que diminuíu o número de pessoas a trabalhar no jornal, enquanto cresciam as receitas.
“Apesar do declínio de circulação em toda esta indústria, a empresa manteve-se empenhada no jornal em papel para o futuro visível, tendo adoptado o formato tablóide no início de 2018 e assinado um contrato por cinco anos com a Trinity Mirror, para produzir a edição impressa.”
A mesma mensagem afirma ainda a aposta num núcleo de leitores diários, de preferência a tentar um alcance global a todo o custo, tendo hoje “mais 40% de leitores regulares do que tinha há três anos, e um número crescente de assinantes do jornal em papel”.
Diz também que o Guardian US e o Guardian Australia duplicaram as suas receitas desde 2016, e “são ambos financeiramente sustentáveis por si mesmos”. (...)
O artigo aqui citado, na íntegra em The Guardian