Estas conclusão são divulgadas pelo próprio jornal, mas há outras talvez mais interessantes. As grandes reportagens de investigação e os momentos de impacto emocional e natureza política, por exemplo a repeito das alterações climáticas, aumentam muito as doações. Estas sobem também em casos que emocionam pessoalmente os leitores, como a operação de resgate dos jovens presos na cave da Tailândia. 

Nos Estados Unidos, The Guardian teve um pico de doações quando publicou apelos no contexto de crimes com armas de fogo  - mesmo quando a receita da publicidade se torna limitada, por efeito automático de palavras-chave negativas (os anunciantes não querem aparecer junto deste tipo de conteúdos). 

Também os produtos da casa são chamados. Os utentes da aplicação do jornal encontram-se entre os seus leitores mais envolvidos, mas não estavam efectivamente “monetizados” pelos anúncios; então The Guardian introduziu um nível premium, que, a troco de um pagamento, elimina a publicidade e introduz opções adicionais. 

O jornal continua a experimentar diferentes estratégias para melhorar a relação com os leitores, para manter um êxito que já se tornou caso de estudo. No encontro Digiday Publishing Summit Europe, recentemente realizado em Barcelona, Anna Bateson, responsável pelo serviço ao cliente, afirmou: 

“A ideia de que, pelo facto de ser grátis, já não podíamos persuadir as pessoas de que The Guardian tinha valor pelo qual quisessem pagar, estava basicamente errada.”

 

Mais informação em Media-tics  e em The Guardian