Esta aplicação Premium começou agora com duas rubricas, Live  - com notícias de última hora e blogs, e Discover  - com artigos longos, entrevistas e receitas de cozinha personalizadas. Em Junho haverá uma secção desportiva em directo, para acompanhar o Campeonato do Mundo de futebol. 

Segundo Media-tics, que aqui citamos, “estes melhoramentos são o topo do iceberg dos planos do Guardian”, cujos responsáveis vão lançar uma campanha de marketing e introduzir outras novidades que convençam os mais de 150 milhões de visitantes mensais ao seu site a tornarem-se utentes da aplicação e, mais tarde, assinantes do serviço Premium

Casper Llewellyn Smith, o editor das plataformas digitais do jornal, assegura que The Guardian já não depende tanto das redes sociais, até ao ponto em que o Facebook representa menos de 5% do seu tráfego digital. Há um ano, a empresa abandonou os Instant Articles do Facebook, e retirou também o seu chatbot do Facebook Messenger. “Activa desde Novembro de 2016, esta tecnologia chocava frontalmente com a sua nova estratégia, de atrair os leitores às suas próprias plataformas.” 

The Guardian pretende sublinhar o que torna distinta a relação com os seus leitores, em comparação com os concorrentes. Como descreve Ian Burrell, em The Drum, “enquanto os editores com paywall negoceiam as suas propostas de assinatura como transacções que garantem um acesso exclusivo, há um elemento altruísta no apelo de The Guardian aos seus apoiantes”.

“Estamos a pensar de que modo podemos levar esses leitores muito leais a gostarem ainda mais do produto mas, claramente, estamos a dizer-lhes, ao mesmo tempo, que pelo facto de pagarem estão a contribuir para manter o resto dele de acesso livre às outras pessoas”  -  afirma Llewellyn Smith.

 

Mais informação em Media-Tics  e em The Guardian