O SJ considerou, ainda, que “ao aceitar imagens, textos e vídeos de uma das partes, os jornalistas estão a aceitar uma selecção já feita, uma edição a gosto de quem a fornece, trabalhando apenas sobre uma parte da realidade. Por muito sério que seja o trabalho jornalístico produzido com recurso a meios fornecidos por entidade externas, como sejam os clubes de futebol ou os ministérios, esses trabalhos estarão sempre feridos do ponto de vista jornalístico, porque tem por base um produto oferecido e feito segundo premissas que não são inteiramente jornalísticas”


E sustentou, ainda, que ,“As imagens de cortesia, ainda que possam ilustrar algumas ‘notícia’”, não podem ser encaradas como uma simpatia, porque significa uma machadada no jornalismo, deixando aberta uma ferida por onde vão sangrar postos de trabalho, uma ferida que vai enfraquecer a qualidade do produto oferecido aos portugueses e que, inevitavelmente, vai afectar os órgãos de comunicação social, podendo levar ao fim das empresas e colocando em risco a desejável pluralidade do jornalismo”.