Sexto jornalista assassinado este ano no México
O director de Tabasco Hoy, Héctor Tapia, conta que a jornalista já tinha sido ameaçada e “vivia com medo”, chegando ao ponto de deixar de assinar os seus trabalhos, como medida de segurança.
Conta ainda que Norma Sarabia teve uma vez uma discussão com um agente da polícia municipal, porque o tinha denunciado como autor de sequestros e extorsão.
Em declarações à agência EFE, acrescenta que a jornalista “tinha manifestado, por várias vezes, receio pelo seu trabalho jornalístico na área de Chontalpa, uma região controlada pelo crime organizado de tráfico de droga e combustíveis”.
Várias ONG’s mexicanas ou de outros países já manifestaram a sua solidariedade, mas Héctor Tapia declara que se sente mal por ter de lhes dizer que “não se vai passar nada”:
“O que acontece, finalmente, é que publicam um boletim no seu portal [de notícias] e mais nada.”
“Não há homicídios, no México ou no estado de Tabasco, que tenham sido resolvidos” - explica.
A localidade de Huimangillo, onde vivia Norma Sarabia, na fronteira com o estado de Veracruz, regista nos últimos tempos um aumento de violência. Segundo El País, no mesmo dia foi morto um dirigente sindical neste município de 180 mil habitantes, situado a cerca de 70 quilómetros da capital do estado.
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