“Os tempos são duros para os novos semanários generalistas”  -  comenta Le Monde, que aqui citamos, recordando a derrota de Ebdo, “menos de três meses após o seu lançamento”. 

Os três fundadores de Vraiment  - Jules Lavie, director, e Julien Mendez e Julie Morel, dois ex-conselheiros do Ministério da Economia no tempo de Emmanuel Macron, e mais tarde de Michel Sapin, decidiram suspender a publicação, “que não conseguiu encontrar o seu lugar na paisagem tormentosa das news magazines, ferida pela queda das receitas da publicidade e pela crise da principal distribuidora de Imprensa, a Presstalis”. 

“A circulação paga do primeiro número, ao custo de 4,50 euros, era de 18 mil exemplares antes de cair para cerca de cinco mil, enquanto o número de assinantes chegava a um milhar. O ponto de equilíbrio estaria nos 40 mil...” 

“Inicialmente, contávamos com dezoito meses para lá chegar, mas ficámos tão longe dos nossos objectivos que não era realista esperar mais tempo”  - declara Julien Mendez. “Preferimos parar com as despesas antes que a factura se torne demasiado pesada”  - acrescenta Jules Lavie.


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