Para Ramires, “a internet - em que muitos viam e veem a condenação dos jornais - democratizou e massificou o acesso à informação. Fundamental para o desenvolvimento da humanidade, para a sociedade democrática, para o Estado de Direito. Mas deu aos jornais - multiplataforma - uma competitividade com os outros meios que jamais teriam. A informação não tem preço e é cada vez mais gratuita.  Mas tem custos. E na ausência de investimento, naturalmente, perde qualidade”.


Já para José António Saraiva o Sol cumpriu a primeira década “pela força da ideia que o fez nascer. Bate-se hoje com jornais antigos e de raízes muito mais fundas na sociedade (…)

Ninguém tenha dúvidas: qualquer outro jornal teria soçobrado perante as terríveis dificuldades que tivemos de enfrentar. Se tivéssemos tido o vento de feição, hoje seríamos líderes. O Sol continua a brilhar, iluminando mesmo os que teimam em tapá-lo com uma peneira”.


Com uma aposta cada vez mais voltada para o modelo multiplataforma, o Sol abandonou, entretanto, as edições autónomas que publicava em Angola e Moçambique e tem vindo a concentrar-se no projecto original, a par da outra publicação da empresa , o matutino “i”.


Em ambos os casos, promete-se renovação e um jornalismo mais ágil.