A LapaNews SA, dona do semanário “Novo”, deu início a um processo de despedimento colectivo de quatro colaboradores, informou o Sindicato dos Jornalistas (SJ).
Conforme apontou o SJ, aquela editora pretendia, num primeiro momento, justificar os despedimentos com "extinção de postos de trabalho”. Contudo, esta medida foi travada pela Autoridade para as Condições do Trabalho, a pedido dos jornalistas e por recomendação do SJ. “
Assim, de forma a respeitar os procedimentos legais, a LapaNews avançou com um despedimento colectivo.
Perante este cenário, o Sindicato dos Jornalistas criticou a direcção do semanário “Novo” pela sua “gestão desastrosa”, uma vez que, à data do seu lançamento, em Abril de 2021, aquele título garantiu ter financiamento para três anos.
Por isso mesmo, o sindicato conclui que a medida é perturbadora — “tanto mais que o semanário em causa até procedeu a algumas contratações nos últimos tempos”.
Questionada pelo jornal digital “Observador”, a administração do jornal não negou o processo, a que chama “reestruturação interna normal”.
Março 22
“O NOVO é uma ‘startup’, e, como é normal numa empresa a dar os primeiros passos, estamos em adaptação permanente do produto e da realidade de recursos humanos, sempre com o máximo de respeito pelos jornalistas, mas sobretudo assegurando a viabilidade do projecto como um todo, para o futuro que aí vem”, pode ler-se na resposta escrita enviada pela administração.
Embora o “Novo” seja um jornal recente,a sua gestão já sofreu várias reviravoltas. No início, recorde-se, a publicação foi anunciada como “Sol”, depois como “Novo Sol”, acabando por adoptar a denominação “Novo" Semanário.
Além disso, Octávio Lousada Oliveira, que era director do título desde a sua fundação, desvinculou-se do projecto. Como tal, Leonardo Ralha, ex-subdirector do “Jornal Económico'', assumiu o leme da publicação.
Mais recentemente, surgiram, nas redes sociais, denúncias de falta de pagamento a colaboradores.
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