Estes números já eram esperados pelos responsáveis editorais, já que uma Playboy sem nu integral iria agradar a novos leitores, mas desagradar aos antigos.

A propósito, Scott Flanders director executivo da revista, entrevistado pelo New York Post, disse que “estamos satisfeitos com o número de novos assinantes, que somam mais de 100 mil desde o início do ano, o que indica que a revista está a começar a gerar interesse num novo grupo”.

Recorde-se que a Playboy dedicou a sua primeira capa a Marilyn Monroe e publicou este mês, pela primeira vez, a imagem de uma mulher com um hijab (lenço que cobre a cabeça).

Trata-se de uma jornalista norte americana muçulmana, que aparece na revista no contexto de uma rubrica intitulada “Renegados 2016” – pessoas que “arriscaram tudo, até as suas vidas, para fazer o que gostam, mostrando-nos o que se pode conquistar se quebrarmos as regras".

A nova fase da Playboy promete assim, aprofundar um conceito, que, sendo mais conservador, aparenta atrair a atenção dos leitores.