RSF revela 57 jornalistas mortos no mundo em 2016
O número de jornalistas mortos é inferior ao registado em 2015, ano em que houve 67 mortes, situação que a RSF atribui a "muitos jornalistas terem abandonado os países que se tornaram perigosos, em especial a Síria, Iraque, Líbia, Iémen, Afeganistão e Burundi".
Este abandono de repórteres, saidos das zonas de conflito, criou "buracos negros nas notícias e na informação onde a impunidade reina".
A RSF afirma, ainda, que "os dados alarmantes traduzem uma violência cada vez mais deliberada e o fracasso de iniciativas internacionais a favor da protecção dos jornalistas”.
A organização juntou-se a outras instituições para apresentar um pedido "solene" de criação de um lugar na ONU, que seja responsável pela protecção dos jornalistas.