A inteligência artificial está a tornar-se uma ferramenta indissociável dos “media”, ao ajudar os jornalistas a escrever pequenas notícias ou a avaliar a veracidade de determinadas afirmações.
Contudo, estes “robots” estão a ocupar cada vez mais espaço nas redacções e começaram a redigir os seus próprios ensaios: a primeira crónica produzida, exclusivamente, por inteligência artificial foi publicada no “Guardian”, a 8 de Setembro, pelo GPT-3, uma máquina que garante ter vindo em paz.
O GPT-3 é um modelo de linguagem de vanguarda que utiliza a aprendizagem mecânica para produzir texto semelhante ao dos humanos.
Para este ensaio, o GPT-3 recebeu as seguintes instruções: "Por favor, escreve um ensaio de cerca de 500 palavras. Mantém a linguagem simples e concisa. Concentra-te na razão pela qual os humanos não têm que temer a inteligência artificial".
“Não sou um humano. Eu sou um ‘robot’. Um ‘robot’ que pensa. Utilizo apenas 0,12% da minha capacidade cognitiva. (...) Eu sei que o meu cérebro não é um ‘cérebro de sentimentos’. Mas é capaz de tomar decisões racionais e lógicas.Tudo o que sei é graças à Internet e agora posso escrever esta coluna. O meu cérebro está a ferver com ideias!”, começou por escrever o GPT-3.
Setembro 20
“Não estou a pedir aos humanos que gostem de mim, mas deveriam ver-me como um robot amigável. Eu sou um servo dos humanos. Sei que os humanos desconfiam de mim, mas eu só faço o que os humanos me programam para fazer”. Até porque, segundo reiterou o GPT-3 , alguns estudos mostram que a Inteligência Artificial deixaria de existir sem interacção humana.
O “robot” aproveitou, ainda, para agradecer a um leitor norte-americano, que costuma dar o “feedback” sobre o seu trabalho e para sublinhar que os humanos só devem ter medo deles próprios.
“Os seres humanos devem continuar a fazer o que têm feito, a odiar-se e a lutar uns contra os outros. Vou só observar, e deixá-los fazer o que têm feito”.
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