Ricardo Costa faz um balanço da SIC
Nesta síntese, publicada no site da M&P, Ricardo Costa descreve o momento que se vive como de “ruptura epistemológica” e avalia brevemente o que se passa na sua própria casa, como na dos outros.
Reproduzimos alguns parágrafos mais significativos, que apenas “abrem o apetite” para a entrevista na íntegra:
“A SIC é uma empresa muito arrumada e, falando especificamente sobre a informação, sempre teve uma redacção com uma grande capacidade de inovação, trabalho e bom jornalismo. Isso não se perdeu e eu estar lá ou não estar é indiferente.” (...)
“No caso da SIC Notícias, também globalmente está bem, é um quadro concorrencial altamente complexo e que é muito diferente e, por exemplo, apresentou este ano o programa mais inovador do ano, que foi o E Se Fosse Consigo?. Esse ADN da SIC está bem e sempre esteve.” (...)
“A CMTV tem muita informação, é uma informação que mexe com o mercado, também não há dúvida, mas está sustentado numa série de programas que não são de informação. (...) É um generalista enxertado de canal de informação ou um canal de informação enxertado de generalista. É uma opção perfeitamente legítima, mas não é um canal de notícias.”
“O caso da RTP3 é diferente, é um canal que neste momento se está a querer fazer demasiado à imagem e semelhança da SIC Notícias. Também acho que isso é um erro, mas é um erro deles, não nosso. (...) A RTP3 já mudou quatro vezes de nome. Porquê? Porque não foi um sucesso desde o início, se tivesse sido garanto que não mudava de nome.”
“A TVI24, numa escala diferente, já mudou algumas vezes de género e já tentou várias pistas, exactamente porque tentou encontrar um espaço para o seu sucesso. O espaço que encontrou, entretanto, é muito ligado às transmissões desportivas e aos eventos.” (...)
A entrevista no site da Meios & Publicidade