Revolução digital iraniana privilegia aplicações nacionais
Por exemplo, a actriz iraniana Mahnaz Afshar tem 6,3 milhões de seguidores no Instagram, e uma página de fãs da série Game of Thrones tem mais de 120 mil seguidores.
Segundo um artigo na International Journalists’ Network, que aqui citamos, uma das coisas que tornaram isto possível foi o desenvolvimento de uma mais rápida e melhorada banda larga móvel.
“A primeira rede 3G do país foi lançada pela fornecedora de telecomunicações iraniana Rightel em 2012, e só em 2014 outras companhias foram autorizadas a lançar serviços de 3G ou 4G.”
“Desde então, o país assistiu ao surgir de sistemas de pagamento online, serviços do tipo Uber, como o Snapp, o Tap30 e Carpino, assim como o Dunro - uma aplicação iraniana de localização de destinos, semelhante ao Foursquare - bem como múltiplas oportunidades de compras online.”
“Não tínhamos nada deste género até há muito poucos anos - diz Niki Aghaei, consultora criativa em Teerão - e não conheço no mundo outro exemplo de uma transição tão rápida.” (…)
“Há três anos, não havia um anúncio com referência a um website, promovendo a sua busca, promovendo qualquer coisa que fosse digital - diz ainda Niki Aghaei. – Agora, eu diria que todas as empresas tradicionais têm os seus websites, e as páginas do Instagram nos anúncios.” (…)
Um dos motivos principais é a comodidade. “Os iranianos gostam de simplicidade”, afirma, e muitas destas ferramentas podem tornar as suas vidas mais cómodas.
Por exemplo, as operações bancárias. “As pessoas gastam três ou quatro horas por dia no trânsito de Teerão. A facilidade de fazer tudo online é que não temos de passar mais meia hora, ou uma hora no trânsito, para pagar contas.” (…)
O texto citado, na íntegra, em IJNet