A MPA procedeu a uma significativa recolha de dados, baseada em várias fontes, incluindo uma compilação de 150 estudos de neurociências, que demostram que o conteúdo impresso produz uma maior participação emocional, compreensão e memória do que a informação em formato digital.

Na sua intervenção, Linda Thomas Brooks assegurou que a retórica que incide na ideia de que o papel impresso está a morrer, não corresponde à realidade. De acordo com estudos recentes, as revistas estão a crescer ou, pelo menos, manifestam-se estáveis nos Estados Unidos. E a realidade é que os consumidores não abandonaram as publicações, antes agregaram outros métodos de consumo, como o Instagram e o Facebook.

Do lado publicitário, a Nielsen Catalina Solutions (NCS) provou que as revistas eram o meio com maior retorno para os anunciantes.

Por aqui se conclui que vai renhida a dialéctica nos Estados Unidos, não sendo a Europa também excepção, entre as virtualidades da oferta digital e a resistência activa dos meios impressos.