Assim, o título "A nudez é normal" aparece na capa da edição Março/Abril de 2017. Esta reversão de linha editorial decorre da chegada de Cooper Hefner, filho de Hugh Hefner, ao cargo de responsável criativo da Playboy.

 

Segundo Le Figaro – Médias, que aqui citamos, em Outubro de 2015 o director-geral, Scott Flanders, tinha explicado que a medida então tomada tinha por objectivo aumentar o número de leitores. "A partir de Março de 2016, as modelos posavam vestidas, embora muito reduzidamente. Esta decisão foi compensada com um aumento de 30% de vendas nos quiosques. Ao mesmo tempo, as assinaturas baixavam 23%."

"Nós tínhamos antecipado que os leitores mais antigos não apreciariam esta mudança de tom. Mas mais de 100 mil pessoas subscreveram uma assinatura depois da suspensão das foto de nu integral. É o sinal de que atraímos novos leitores"  -  dizia em Setembro o grupo editorial.

 

Mas Cooper Hefner, agora no lugar do pai, nunca esteve de acordo. Agora que o pode fazer, retoma a tradição nesta como noutras matérias, por exemplo o regresso das rubricas Party Jokes e The Playboy Philosophy, que vai interessar-se "pelo actual clima político e cultural nos Estados Unidos".

 

Aguardam-se as cenas dos próximos capítulos.

 

 

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