Na "paisagen deprimida" das revistas de informação, em que também L’Express, L’Obs e Le Point tiveram perdas nas suas vendas, a Marianne conseguira mesmo uma pequena retoma da sua difusão entre 2014 e 2015. Segundo Le Monde, que aqui citamos, este desempenho pode ser devido "à sua postura empenhada, no registo republicano e laico, com uma série de reportagens muito agressivas, nesse período".

O artigo de Le Monde cita, entre outros, um título em que se apelava a "acabar com o bando dos três" -  significando François Hollande, Nicolas Sarkozy e Marine Le Pen.

"O tom amaciou em meados de 2015, ao mesmo tempo que a primeira página se abria mais frequentemente a outras áreas, para além da política francesa. Na Primavera de 2016, uma mudança na chefia de redacção viu Renaud Dély, vindo de L’Obs, suceder a Joseph Macé-Scaron, o que pode ser interpretado como a escolha de uma linha mais moderada."

"Como muitos outros títulos, Marianne espera também que a campanha presidencial francesa venha em seu auxílio. Está anunciado para este princípio de ano um 'site totalmente novo', com novos serviços para os assinantes e o acento colocado sobre os debates. A direcção quer desenvolver as assinaturas digitais. O tráfego num site aumentou 40% num ano, até chegar aos quatro milhões de visitante únicos em Novembro."

 

Mais informação no texto de Le Monde