O seu editor de sempre, A Anderson, ele mesmo um músico folk dos anos 70, recorda esse tempo como “glorioso”: 

“Em meados dos anos 70, os punks eram rejeitados nos clubes de folk, mas na década seguinte já os deixavam entrar. Essa geração estava interessada na world music e em política, e figuras como Billy Bragg estavam a levar a folk noutra direcção”. 

Acrescenta que as pessoas continuavam a gostar de blues, jazz e música desta [roots] ao longo de todas as eras da cultura pop

Isto deu-lhe segurança para correr alguns riscos. Em Agosto de 2000 fez uma capa com Robert Plant, e no mês seguinte com a cantora e acordeonista Bill Jones. Ambas as edições saíram como habitualmente. 

“Foi nessa altura que compreendi que comprar a fRoots é como ir a um festival de que gostamos, em que já não precisamos de saber o programa. Os leitores confiavam em nós.” 

Agora, como lamenta Sam Lee, outro músico folk que acompanhou esta história, “caíu uma grande árvore”.  (...)

 

O texto aqui citado, na íntegra em The Guardian