Desde o colapso do Estado Líbio à difícil “transição” tunisina, passando pela tragédia síria e a revolução no Egipto, são numerosos os desafios que se colocam à liberdade de imprensa perante a degradação das condições de trabalho dos jornalistas.

Em Maio de 2015, um relatório sobre o estado da liberdade de imprensa no mundo árabe, elaborado pela Federação dos Jornalistas Árabes (FAJ), concluía também que “as mudanças políticas e a turbulência que se lhe seguiu, conduziram à deterioração do ambiente para os jornalistas, na maioria dos dezassete países cobertos pelo estudo”.

A situação da liberdade de Imprensa no Egipto, era mesmo classificada de “catastrófica”.

São estas e outras questões que vão colocar-se no centro do debate promovido pelo ACRIMED sobre as condições de trabalho dos jornalistas precisamente, em dois países, Argélia e Egipto.