Resolvido o imbróglio da eleição do Conselho Regulador da ERC
Segundo notícia da Lusa, que aqui citamos do Jornal de Negócios, “a partir do momento em que os cinco membros da ERC se encontrem designados, será então eleito entre eles o presidente do Conselho Regulador, cujo lugar é neste momento desempenhado pelo jornalista Carlos Magno”. Entretanto, notícia do Público adianta que o juiz-conselheiro Sebastião Póvoas, do Supremo Tribunal de Justiça, será esse novo presidente.
Como recorda o Eco-online, o impasse dos nomes para a ERC começou em Novembro de 2016, quando terminava o mandato da respectiva direcção:
“Logo em Dezembro, a ERC ficou com uma cadeira vazia no órgão deliberativo. Em Março surgiu outra renúncia e, desde então, a ERC tem funcionado apenas com Carlos Magnos na presidência, Alberto Arons de Carvalho na vice-presidência e Luísa Roseira como vogal.”
“Os membros que renunciaram foram Rui Santos Gomes e Raquel Brízida Castro. O problema para a escolha dos nomes era, sobretudo, político e começou a tornar-se evidente em Janeiro. Durante meses, PS e PSD não foram capazes de chegar a um acordo para os novos nomes, principalmente sobre a forma como deveria ser escolhido o presidente da entidade.” (...)
“Mas a eleição dos novos membros viu um novo impasse quando os nomes foram a votos no Parlamento, no passado mês de Outubro. Numa primeira fase, tudo indicava que tinham sido aprovados. Contudo, um erro de contagem ditou, na realidade, o chumbo dos novos membros para o Conselho Regulador.”
“A eleição dos novos nomes para a ERC ganha especial relevância numa altura em que ainda está em aberto o dossier dacompra da Media Capital, a dona da TVI e da Rádio Comercial, por parte da Meo. (...) Caso a compra seja rejeitada pela AdC, existe a possibilidade de a ERC voltar a ter nas mãos este dossier. Mas mesmo que a compra seja já aprovada pela AdC, a ERC terá um papel decisivo no escrutínio desta integração vertical, nomeadamente no que toca às questões de pluralismo e independência editorial.”
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