Entre os predadores que actuam com base no assédio estão, segundo os RSF, o Ministério Indiano dos Negócios Estrangeiros, o Kremlin, o gabinete de Jair Bolsonaro, o governo argelino e organizações mexicanas. De acordo, ainda, com os RSF estas entidades procuram intimidar a imprensa através da publicação de relatórios falsos e de difamação pública de profissionais. As campanhas “online” contra os “media” são, também, práticas recorrentes.

A censura estatal é outra das categorias do último relatório dos RSF. A Rússia e a Índia figuram, também, nesta secção. A estes estados juntam-se o Irão, a China e o Egipto.

O Vietname, as Filipinas, a Arábia Saudita e o Irão têm-se mostrado inovadores nas restrições à liberdade dos “media”, e actuam, sobretudo, através de campanhas de “reinformação”. A partilha de notícias falsas e mensagens de ódio são, de igual forma, medidas utilizadas.

A ciberespionagem têm-se tornado, igualmente, uma prática regular, não estivessemos em plena era digital. Este tipo de acções é desenvolvido por equipas de “hackers” , sediadas em países de discutível democraticidade. O relatório da RSF destaca o Memento Labs, especializado na intercepção de e-mails, e o Gamma, grupo que se dedica à recolha de dados pessoais de jornalistas.

Leia o relatório original em RSF