Reestruturação da Impresa gera prejuízos

Segundo notícia da M&P, que cita o referido comunicado, para os resultados líquidos negativos de 585 mil euros no período de Janeiro a Setembro contribuiu ainda o facto de terem sido “penalizados pelos custos de reestruturação, de cerca de um milhão de euros”. A redução dos custos operacionais, justifica o grupo, “foi causada pelas quedas registadas nas rubricas referentes a pessoal, grelha, distribuição de canais, produção de publicações e pelos custos relacionados com a actividade de multimédia”.
As receitas de publicidade caíram 16,2% nas publicações e as receitas totais na TV desceram 7,7%. No que se refere ao primeiro sector, “no terceiro trimestre de 2016 registou-se uma queda geral nas receitas de circulação, de 7,8%, face ao trimestre homólogo de 2015; as maiores reduções ocorreram nas publicações das áreas de sociedade, feminina e televisão” - refere o grupo, salientando, no entanto, que “esta descida foi atenuada, em parte, pela subida de 14,3% nas receitas com assinaturas, em papel e digital” e que “as receitas digitais de circulação representavam 5,4% do total no final de Setembro”.
No que se refere à TV, “o Euro 2016, que não foi transmitido pela estação, e a quebra de audiências nos meses de Verão, contribuíram para esta quebra das receitas” - justifica o grupo; do lado dos custos regista-se também uma descida de 5,9%, fixando-se entre Janeiro e Setembro nos 102,4 milhões de euros, que comparam com 108,8 milhões no período homólogo de 2015.
“Apesar das perdas registadas durante o terceiro trimestre de 2016, as expectativas para o quarto trimestre permitem antever para o grupo Impresa resultados líquidos em 2016, em linha com o valor do ano transacto” - refere, ainda assim, a administração da Impresa no comunicado enviado à CMVM, onde destaca que “está também a ser elaborado um Plano Estratégico para o triénio 2017-2019, que orientará a actividade e balizará os objectivos da Impresa a médio prazo”.
Mais informação na notícia da M&P e no Expresso online