Em comunicado, o SNJ – Sindicato Nacional dos Jornalistas da Radio France  afirma que “suprimir mais 300 ou 400 postos de trabalho vai tornar impossível continuar a fazer rádio; para que servimos então?”  O efectivo total, neste momento, é de 4.600 pessoas. 

No plano apresentado, segundo Valeria Emanuele, delegada do SNJ,  “a faixa alta é se dissermos não a tudo, e a baixa é se dissermos sim a tudo”. Faz parte desta última o acordo dos sindicatos ao plano de reorganização do trabalho, que inclui também a supressão de sete a doze dias de folga e da semana de férias por antiguidade. 

“Temos de visar uma forte adaptação das competências e da produtividade da casa”  - advertia já a direcção do grupo no seu projecto  Radio-France 2022, apresentado no início da semana. 

“Para sermos bem-sucedidos, precisamos de ter a coragem de fazer escolhas”  - afirmava o mesmo texto. 

Segundo L’Obs, “o antecessor de Sibyle Veil, Mathieu Gallet, teve de enfrentar uma greve histórica em 2015, um ano depois de ter chegado, quando anunciou restrições de orçamento e redução de efectivos.”

 

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